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Mostrando postagens de janeiro, 2022

Manoel de Barros: Poesia e Infância

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  Segundo Garcia (2006), Manoel de Barros é um poeta da modernidade. Sua linguagem se inscreve na estética modernista.   Nascido em Cuiabá, no ano de 1916, escreveu várias obras, entre elas: “Compêndio para uso dos pássaros”, “Gramática expositiva do chão” e “Arranjos para assobio”, sendo “Livro sobre Nada”, lançado em 1996 seu trabalho de maior reconhecimento. O escritor pantaneiro, além de um estilo extremante singular, abusa do ludismo da linguagem; da consciência criadora no interior da poesia.   A poesia de Manoel de Barros trata, em especial, do ser humano, seus poemas estabelecem diálogo com o que temos de mais característico: nossa sensibilidade. O autor trata a infância em seus poemas, como uma dimensão criativa e essencialmente natureza subjetiva do ser humano. Assim, ao transformar a lógica sintática e semântica das estruturas linguísticas, Manoel de Barros institui uma lógica própria, uma pré-lógica e assegura o desejo de volta a um estado primeiro e, sobretudo, ratific

Livros infantis: refletores da riqueza cultural brasileira

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Autoras: Lenora Falcão e Madiélia Rodrigues Discentes do Curso de Pedagogia (IFG - Goiânia Oeste) Ouvimos nas aulas de História sobre como, há 521 anos, o tal português Pedro Álvares Cabral e toda sua tripulação embarcaram em terras desconhecidas “supondo” ser as Índias, e assim começar o processo de formação da sociedade brasileira, durante as Grandes Navegações. Entretanto, Portugal não foi o primeiro povo a habitar o nosso país, os nativos - também chamados de indígenas - estavam aqui há muitos anos e consequentemente produziam cultura em suas comunidades; o povo africano também foi de extrema importância para constituição do nosso povo, assim como os imigrantes asiáticos e europeus. Por isso, o Brasil não pode ser resumido a apenas uma única representação cultural, pois vários povos o formaram, contudo, infelizmente, cruéis abusos foram realizados contra alguns deles como o grande massacre da população nativa nos primeiros anos de colonização e os terríveis anos da escravidão