Qual a origem do Dia das Crianças? Você sabe?


O Dia das Crianças é uma data especial. E isso vai além da entrega de presentes! Afinal, a origem do dia das crianças está em uma forma moderna de pensar essa fase da vida. Isso significa olhar para a criança em função de suas singularidades, sejam elas físicas, sociais ou cognitivas. Entender a criança como aquilo que ela realmente é, ou seja, diferente do adulto, é ter critérios para desenvolver um indivíduo. Não por acaso, o dia das crianças é celebrado na maior parte do mundo. Por isso, saiba mais sobre essa data a seguir!

A origem do Dia das Crianças no Brasil

Mesmo antes do posicionamento da UNICEF, o Brasil já apresentava iniciativas nesse sentido. Ainda no ano de 1923, o Rio de Janeiro sediou o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. No ano seguinte, foi decretada a Lei de número 4.867. Ela instituiu o dia 12 de outubro como a data oficial para a comemoração do Dia das Crianças no Brasil.

Em 1955, a data ganhou maior popularidade. Isso se deu em virtude de uma campanha de marketing criada por uma marca de brinquedos. De fato, a “Semana do Bebê Robusto”, na qual o objetivo era a divulgação de produtos infantis, serviu como norte para a ação de diversos empresários ligados à indústria de brinquedos. Isso tornou a data algo esperado anualmente pelos consumidores.

O que se tornou a “Semana da Criança” foi resultado de uma campanha publicitária criada para alavancar as vendas de produtos da linha infantil.

O detalhe é que 12 de outubro é feriado nacional desde 1980. Entretanto, não por causa do dia das crianças. Este é o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

Por que existe o Dia das Crianças?

É importante compreender o que está por trás dessa data tão especial. De acordo com especialistas em História da Infância, a origem do dia das crianças está no século XVIII.

Naquela época, foram criadas as primeiras teses de pedagogia moderna. Temas como o aprendizado infantil e o próprio entendimento da estrutura corporal se tornaram mais proeminentes entre os estudiosos. Assim, principalmente após a Revolução Francesa, esse tipo de discussão passou a fazer parte também das análises políticas. E isso gerou impacto no mundo todo.

Logo, o conceito de criança como conhecemos hoje é resultado de mais de um século de observações e discussões.

Vale lembrar que a partir da Revolução Francesa, as legislações dos mais variados Estados Nacionais passaram a ter um caráter mais iluminista, atribuindo ao Estado responsabilidades que antes eram exclusivas das famílias.

E isso faz toda a diferença. Em crises humanitárias causadas por fome, guerra, entre outros, crianças podem ter o amparo legal para serem protegidas.




Fonte: Blog Leiturinha  https://leiturinha.com.br/




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